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Semana Santa 2018

 

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Procissões

 

Procissão dos Passos do Senhor - Domingo, 18 de março

 

Embora não seja possível determinar com exatidão a origem desta Procissão, sabe-se que a mesma já se realizava em meados do século XVIII. A Vila veste-se de roxo com centenas de faixas desta cor colocadas nas janelas e nas varandas das principais ruas. Recriando os Passos do Senhor até ao Calvário, a procissão sai da Igreja Matriz e percorre as ruas da Vila até ao Pelourinho, local onde se realiza o Sermão do Encontro, que culmina com o Encontro simbólico das imagens do Senhor dos Passos e da Sua Santíssima Mãe. 

 

A Procissão prossegue com as duas imagens a caminho do Convento de Santa Maria da Caridade, onde é proferido o Sermão do Calvário. A Filarmónica União Sardoalense acompanha todo o cortejo entoando marchas fúnebres. Esta Procissão é organizada pela Paróquia de Santiago e São Mateus e pela Irmandade da Vera Cruz ou dos Santos.

 

 

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Procissão dos Ramos - Domingo, 25 de março

 

A Procissão dos Ramos, precedida da bênção ritual, tem início na Capela do Espírito Santo, percorrendo algumas ruas da Vila em direção à Igreja Matriz. Através da sua realização, pretende a Liturgia levar os Cristãos a reconhecer e a afirmar a messianidade e realeza de Jesus de Nazaré.

 

 

 


Procissão do Senhor da Misericórdia (Fogaréus) - Quinta-feira, 29 de março

 

A Procissão do Senhor da Misericórdia (ou Fogaréus) é uma das mais emblemáticas e solenes da Semana Santa em Sardoal. O cortejo da procissão é realizado com a iluminação da rede pública desligada, criando um ambiente místico pela luz das velas, archotes e candeias colocados nas varandas e janelas. Organizada pela Irmandade da Santa Casa da Misericórdia de Sardoal, esta Procissão integra o Serão do Mandato, na Igreja de Santa Maria da Caridade, regressando, posteriormente, à Igreja da Misericórdia.

 

A Filarmónica União Sardoalense entoa marchas  fúnebres ao longo do percurso. Nesta Procissão podem ser apreciados os ricos painéis, provavelmente do século XVIII, pertença da Misericórdia, representando Cenas da Paixão. Por motivos de segurança e preservação, saem à rua réplicas em tamanho real.

 

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Procissão do Enterro do Senhor - Sexta-feira, 30 de março

 

Esta Procissão sai da Igreja Matriz em cortejo fúnebre, percorrendo as ruas da Vila, em direção à Igreja de Santa Maria da Caridade.
De regresso à Igreja Matriz, é neste Templo que se realizam as Cerimónias do Enterro do Senhor.
Na Procissão participam a Irmandade da Vera Cruz ou dos Santos Passos e a Irmandade do Santíssimo Sacramente.

 

A Sexta-feira Santa é um dia litúrgico, assim designado porque não se celebra a Missa, entendendo a devoção cristã que assim tem de ser porque Cristo está morto.

 

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 Procissão da Ressurreição - Domingo, 1 de abril

 

A alegria pelo triunfo de Cristo Ressuscitado é retratada nesta Procissão. As ruas da Vila por onde a Procissão passa ficam repletas de flores e verduras e nas janelas das casas são colocadas as colchas coloridas, criando um ambiente solene, mas de Festa e Alegria.

 

 

 

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Capelas

 

Capelas e Igrejas com tapetes de flores e verduras naturais

29 de março a 1 de abril

Durante a Semana Santa, as Igrejas e Capelas, não apenas da Vila, mas também das aldeias do Concelho, estão decoradas com tapetes feitos à base de pétalas de flores e verduras naturais, com desenhos alusivos à época. Os tapetes de flores são feitos na noite de quarta-feira, prolongando-se pela noite dentro, envolvendo toda a comunidade.

 

Trata-se de uma tradição que se julga ser única no país, sabendo-se que já existia com grande esplendor no século XIX. Os tradicionais tapetes de flores são uma das iniciativas mais emblemáticas das Celebrações da Semana Santa e Páscoa em Sardoal, atraindo milhares de visitantes.

 



Capelas e Igrejas enfeitadas na Vila

 

• Igreja da Misericórdia
• Igreja do Convento de Santa Maria da Caridade
• Capela de S. Sebastião
• Capela do Espírito Santo
• Capela de Nossa Senhora do Carmo
• Capela de Santa Catarina
• Capela de Sant’Ana
• Capela do Senhor dos Remédios

 

Horários de abertura:

Quinta-feira Santa (dia 29 de março) – das 14h às 24 h
Sexta-feira Santa (dia 30 de março) – das 10h às 21h30

Sábado 31 de março, e Domingo 1 de abril – das 10h às 19h

 

Horário de abertura da Igreja Matriz :
De Quinta-feira 29 de março a Sábado 29 de março– das 15h às 19h
Domingo 1 de abril – das 15h às 17h

 

 

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Capelas e Igrejas enfeitadas fora da Vila

 

• Presa

Panascos

Santiago de Montalegre (Igreja antiga junto ao cemitério)

• Mivaqueiro

• Valhascos (Igreja de Nª Sr.ª da Graça e S. Bartolomeu)

• Entrevinhas

• Venda Nova

• Andreus

• Vale das Onegas

 

Horários de abertura :
Sexta-feira 30 de março, Sábado 31 de março e Domingo 1 de abril – das 14h30 às 18h

 

A Autarquia de Sardoal disponibiliza transporte para a visita a estas Capelas e Igrejas
Sexta-feira, 30 de março e Sábado 31 de março – 14h30
Partida junto do Centro Cultural Gil Vicente

 

 

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Circuito de visitação às capelas e igrejas enfeitadas fora da vila

 

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Transportes

 

pdf icone Horário dos Transportes

 

Organização e Apoios

  

Entidades organizadoras

 

• Câmara Municipal de Sardoal

• Paróquia de São Tiago e São Mateus

• Santa Casa da Misericórdia de Sardoal

• Irmandade da Vera Cruz

• Irmandade do Santíssimo

 

Apoios

 

• Filarmónica União Sardoalense

• Moradores do Concelho

• Bombeiros Municipais

• Guarda Nacional Republicana

• Juntas de Freguesia de Alcaravela, Sardoal, Santiago de Montalegre e Valhascos

• LTE – Eletricidade de Lisboa e Vale do Tejo

• Agrupamento de Escolas

• GETAS – Centro Cultural

• Instituições Diversas

 

Mensagens

 

Feliz Páscoa

 

Vivemos um período de especial importância para a Igreja Católica, consequentemente, para todos os que são crentes e que vivem momentos de reflexão, momentos de introspeção. É igualmente um momento alto para toda a comunidade Sardoalense que sente este período, independentemente das suas crenças religiosas, como um momento de partilha com todos os que nos visitam, apreciando todo o nosso património material e imaterial, fruto do legado das gerações passadas, que temos obrigação de respeitar e preservar. Também assim é com os Sardoalenses espalhados pelos diversos cantos do País, que regressam à terra para ultrapassar as saudades de familiares e amigos.

 

Para além da Igreja, da Santa Casa da Misericórdia e das diferentes Irmandades, não posso deixar de realçar o desempenho fundamental das nossas Associações, com especial destaque para a Filarmónica União Sardoalense (alguém imagina uma procissão sem o som da nossa Filarmónica?) e de toda a população em geral, que se envolve de forma ímpar, sentindo como seu todo este património. Refiro-me não só à “arte de bem receber” mas também à criatividade demonstrada ao longo de décadas na realização dos tapetes de flores nas diferentes Capelas e Igrejas do Concelho.

 

Em torno da essência de todas estas celebrações, a Fé e a Religiosidade, a Semana Santa tem um enorme potencial de desenvolvimento económico para o nosso Concelho, afirmando-se como referência na nossa região no âmbito do Turismo Religioso. Conscientes de tudo isto, a Capela de Nossa Senhora do Carmo, propriedade da Câmara Municipal, entrará brevemente em obras de requalificação. Aí será instalado o Centro de Interpretação da Semana Santa e do Património Religioso, dando oportunidade a quem nos visita, em qualquer altura do ano, de conhecer a beleza desta época. Como referência nacional, aguardamos o resultado da candidatura da Semana Santa a Património Cultural Imaterial.

 

Não podemos ficar por aqui, a requalificação de todo este património, pelo interesse Religioso, Cultural, Histórico e Patrimonial que tem, é da responsabilidade de todos. Deitemos “mãos à obra”!

 

Miguel Borges

Presidente Câmara Municipal de Sardoal

 

 


 

Revisitar os Lugares da Paixão

 

Revisitar os Lugares da Paixão
Chegados à Semana Santa, semana maior do ano para os cristãos, somos convocados a revisitar os lugares da Paixão. Os lugares por onde passamos pela vida são preenchidos de lembranças: Um bar evoca uma conversa, uma declaração de amor, ou até uma rotura. Uma casa está povoada de recordações de algum ser querido. Um lugar onde fomos felizes, ou até mesmo derrotados. Estes lugares ao longo da nossa vida vão-se convertendo em memórias vivas. Mesmo que agora se encontrem vazios, estão habitados pelas nossas memórias e esperanças. Nestes próximos três dias somos conduzidos a mergulhar nos lugares da Paixão que é para nós uma verdadeira escola, na qual aprendemos a amar como Jesus. No Cenáculo: “Ao cair da tarde sentou-se à mesa com os doze” (Mt 26, 20)
A mesa é um lugar de partilha: festa, tradições, estreitar laços. Jesus não celebra a vida de forma rotineira, coloca toda a sua vida na celebração. Expressa o que é a vida e o que pode ser também a nossa vida, se fizermos como ele faz: “Sois meus amigos…”
No horto: “Jesus foi com eles para um lugar chamado Getsemani…” (Mt 26, 36)
Lugar do medo, da solidão, da dúvida, da indecisão, da oração desesperada. No meu horto também a vida fala de uma luta terrível: Entregar- me ou não? A minha vida é um fracasso?
Faz sentido ir até ao fim? Neste horto revejo-me como ser humano, onde o tempo é pleno, mas ao mesmo tempo inseguro, onde nem tudo está clarificado. Descobrir-me assim, tremendo, faz-me sentir próximo e assim encontrar Deus, apesar de tudo, como promessa e caminho.

 

O Gólgota: “Quando chegaram a um lugar chamado Calvário, crucificaram-no a Ele e aos malfeitores ” (Lc 23, 33)
A montanha da cruz, do amor e das lágrimas. Este lugar carrega uma densidade de sentimentos: amor inigualável de mãe, fidelidade de um
discípulo, coragem daqueles que nunca abandonam, esperança ferida de um bom ladrão, rancor cego de um mau ladrão, reconhecimento de um centurião, indiferença de quem reparte vestes, uma morte que é consequência de uma forma de vida, de uma entrega confiada nas mãos de Deus que é misericórdia.
O Sepulcro: “Descendo-o da cruz, envolveu-o num lençol e depositou-o num sepulcro talhado na rocha…” (LC 23, 53)
Espaço de silêncio e de espera. O Lugar da fadiga e alguma rendição. De uma quietude silenciosa. Certamente no nosso pequeno mundo há muitos espaços parecidos com este, lugares onde se palpa a derrota. Mas deste sepulcro vai surgir a vida prestes a explodir, em que a palavra espera ser de novo proclamada com estrondo, é sinal de esperança para todas as realidades vencidas que esperam que se faça luz.


Padre Carlos Almeida

 

 

 

 

 

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